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O porto de Viana do Castelo nas suas inter-relações com o território
Entrevista com Nuno ARAÚJO, Presidente do Conselho de Administração, Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo (APDL)
Localizado no noroeste de Portugal, na costa Atlântica, o porto de Viana do Castelo desenvolve as suas valências em ambas as margens do Rio Lima.
Atualmente está dotado de excelentes infraestruturas e apto a satisfazer as condições necessárias para o exercício de atividades relacionadas com o comércio, a construção e reparação naval, a pesca e o recreio náutico, constituindo-se como um importante instrumento estratégico de desenvolvimento regional.
Como polo de dinamização industrial, contribui para a atracão de atividades produtivas gerando oportunidades ao aparecimento de outras atividades subsidiárias e proporcionando facilidades para a criação de mais riqueza e postos de trabalho.
Instalado na margem esquerda do rio Lima, o porto comercial tem capacidade instalada para movimentar cerca de 1 milhão toneladas de carga/ano, encontrando-se acessível a navios até 8 metros de calado e 190 metros de comprimento. É constituído por 2 lanços de cais, com um comprimento total de 487 metros, apetrechado com equipamentos para a movimentação de carga, encontra-se dotado com um terminal Roll-On/Roll-Off e dispõe de amplas áreas para parqueamento e armazenamento de mercadorias.
Apresenta excelentes condições de acessibilidade marítima, de tranquilidade e abrigo no interior do porto, e uma entrada franca e segura na barra.
Dispõe de um tarifário atrativo, de custos reduzidos de estiva e de um ambiente de paz social.
Vocacionado para a movimentação de diversos tipos de carga, a atual estrutura de tráfego do porto é predominantemente composta por carga geral fraccionada e granéis sólidos. Nos últimos anos, o porto tem sido escalado por uma linha de cruzeiro, comprovando a sua capacidade e potencial para satisfazer as exigências da procura neste segmento turístico.
Está aberto à navegação 24 horas por dia e 365 dias por ano, com um alto nível de eficiência na manipulação de mercadorias e no desembaraço dos navios.
A náutica de recreio oferece um conjunto vasto de oportunidades, quer pelas excelentes condições naturais quer derivado ao posicionamento geográfico do porto de Viana do Castelo.
O núcleo de recreio náutico localiza-se na frente urbana da cidade, sendo constituído por duas docas situadas junto à centenária ponte Eiffel.
No seu conjunto, estas infraestruturas dispõem de cerca de 300 lugares de estacionamento para embarcações até 3 metros de calado e 20 metros de comprimento. As muitas centenas de embarcações passantes que anualmente escalam o porto de recreio são oriundas, predominantemente, de França, do Reino Unido, Holanda e Alemanha.
As infraestruturas de apoio à pesca são de importância decisiva para a conservação, dinamização e coesão do tecido económico-social, contribuindo também para alimentar a indústria de construção e reparação naval que lhe está associada.
As instalações portuárias dedicadas a esta atividade localizam-se na margem direita do Rio Lima, sendo constituídas por duas docas – Doca de Marés e Doca da Lota, por um cais de descarga de pescado, pelo edifício da lota e por um conjunto significativo de armazéns destinados à guarda de aprestos marítimos.
No seu conjunto, as docas dispõem de cerca de 80 lugares de estacionamento para embarcações até 2,5 metros de calado e 25 metros de comprimento.
O porto Industrial, localizado na margem direita do rio Lima, é constituído por duas unidades industriais de grande relevância regional e nacional:
- Os estaleiros dedicados à construção e reparação naval e à reconversão de embarcações, ocupam uma área de 245.162 m2, sendo atualmente explorados pela West Sea – estaleiros Navais, Lda. Sendo uma empresa emblemática da cidade, os estaleiros representam, neste sector de atividade, a mais importante unidade industrial de dimensão média do país.
- A indústria de fabricação de componentes para aerogeradores eólicos, constituída por duas unidades fabris, pertencentes à empresa Enercon Gmbh. Esta empresa constitui uma mais-valia para a economia do país e para o porto de Viana do Castelo, dada a sua vocação exportadora, transportando, por via marítima, parte significativa dos componentes incorporados e da produção final da unidade.
Infraestruturas, instalações e atividades na zona portuária. (© APDL – Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo).
Em 2021 registou-se um acréscimo de 5,5% no movimento de mercadorias no Porto de Viana do Castelo, ascendendo a cerca de 377 de toneladas.
O grande impulso deve-se maioritariamente ao comportamento dos granéis líquidos, que no ano em análise, registaram um acréscimo homólogo de 30,2%, sendo que, também as tipologias de carga geral fracionada e granéis sólidos expressaram, respetivamente, incrementos de 3,2% e de 1,6 %.
Salienta-se ainda o comportamento positivo da exportação de equipamentos eólicos, que apesar de terem pouca expressão em termos de movimento de mercadorias, representaram um acréscimo homólogo de 25% no movimento de navios.
Operações de movimentação de carga. (© APDL – Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo).
ENTREVISTADOR | Eng. Dr José Luis ESTRADA, Director de PORTUS
ENTREVISTADO | Eng. Dr Nuno ARAÚJO, Presidente da APDL
Prezado Sr. Presidente,
Muito obrigado por aceitar o convite para participar da edição n. 43 de PORTO.
É um prazer para nós podermos contar com a sua presença e as suas inestimáveis opiniões para o PORTRAIT na cidade portuária e porto de Viana do Castelo.
Quais são os desafios mais importantes que o porto de Viana do Castelo enfrenta atualmente?
O Porto de Viana do Castelo é uma infraestrutura que tem apostado na qualidade dos serviços prestados, distinguindo-se através da eficiência das suas infraestruturas, a par com a aposta na sustentabilidade, a partir da instalação do cluster das energias renováveis e da aposta na construção naval, referências no sistema portuário nacional. Para além dos investimentos que temos vindo a promover nas acessibilidades marítimas e rodoviárias, com repercussões na competitividade do tecido empresarial e industrial da região, a integração e criação de condições para o desenvolvimento de projetos pioneiros ligados à produção de energias verdes posiciona o porto na senda da inovação e da relevância que assume no país, assente no contributo prestado para os objetivos da transição energética e descarbonização.
Quais são as ações/projetos mais importantes que o porto de Viana do Castelo pretende realizar a curto/médio prazo?
O Porto de Viana do Castelo encontra-se com uma dinâmica de investimento interessante, que pretende não só exponenciar a capacidade da sua infraestrutura, como responder ativamente aos desafíos que são colocados pelas empresas e industria da região. Depois de concluída uma das intervenções mais importantes para Viana do Castelo como os novos acessos rodoviários ao porto, num investimento de 8 milhões de euros, partilhado com o município, iniciamos o processo para o aprofundamento do canal de acesso ao cais do Bugio e aos Estaleiros Navais, que distinguem o porto dos restantes, pela sua marca na indústria da construção naval. Este investimento público, orçado em mais de 21 milhões de euros, culminará com a construção da doca seca, a envolver investimento privado de aproximadamente 15 milhões de euros. O molhe norte de Viana do Castelo estará também sujeito a uma grande intervenção de reabilitação, que já iniciou a sua primeira fase, com 2,1 milhões de euros, prevendo-se ainda o investimento de 22 milhões de euros. Estas intervenções, em conjunto com a modernização dos equipamentos e processos portuários, serão a garantia do sucesso da resposta aos desafios que serão colocados nos próximos anos ao Porto de Viana do Castelo.
Estaleiros Navais no porto de Viana do Castelo. (© APDL – Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo).
É sabido que a realidade dos portos de Leixões e Viana do Castelo está altamente interrelacionada: proximidade geográfica, dependência da mesma Autoridade Portuária (APDL), o mesmo sertão,…
Que vantagens representa tanto para o conjunto como para Viana do Castelo em particular, dependendo da mesma Autoridade Portuária (APDL)?
Quais desvantagens, se houver?
A lógica de integração dos dois portos na mesma Autoridade Portuária tem-se revelado positiva, terminal norte – Porto de Viana do Castelo e terminal sul – Porto de Leixões, resultando numa capacidade de agregar as potencialidades de cada unidade/terminal e de se fazer repercutir nas dinámicas de cada porto. Esta administração portuária vê Leixões e Viana do Castelo como duas estruturas complementares, com uma localização estratégica, uma mais a norte e a outra mais a sul, mas na mesma região, que atuam com uma resposta conjunta, que permite aumentar, por um lado, a sua capacidade, como, por outro, adequá-la de acordo com as especificidades de cada uma. Esta possibilidade revela-se decisiva na otimização dos recursos disponíveis, quer físicos quer humanos, bem como no potencial de investimento de cada infraestrutura. Simultaneamente, a nivel operacional, sem retirar o espaço natural de cada estrutura, apresenta benefícios evidentes na sua gestão, o que se reflete numa maior proximidade e eficácia na relação com a indústria da região e os nossos clientes.
É conhecido como Porto de Leixões e encontra-se em níveis elevados de saturação de tráfego, apesar da sua reconhecida eficiência…
Em que medida pode ou poderá o porto de Viana do Castelo contribuir para o descongestionamento do Porto de Leixões? Seria possível compartilhar determinados tráfegos ou atividades entre os dois portos, sempre em uma estratégia “ganha-ganha”? Quais as principais medidas precisariam ser tomadas?
Atualmente, olhamos para todas as medidas que transportem benefícios para ambas as infraestruturas, numa lógica “win-win”, como possibilidades a ter conta na perspectiva de gestão integrada, já que foi esse o objetivo que esteve inerente a estes processos de fusão. Naturalmente que, para projetarmos a transferência de tráfegos entre portos temos de garantir todas as condições, de infraestrutura e de resposta, de forma a mantermos os índices de eficiência pelo qual somos reconhecidos, seja nos diversos segmentos de carga, seja nos passageiros ou em industrias complementares, como a construção naval. Os cenários estão a ser estudados, sempre na perspectiva de fazer crescer as duas unidades de negócio, nomeadamente conferindo vantagens no descongestionamento do Porto de Leixões.
A vista do porto commercial e da praia. (© APDL – Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo).
Que medidas prevê a APDL para melhorar a competitividade do Porto de Viana do Castelo?
O reforço da competitividade do Porto de Viana do Castelo está garantido com os investimentos previstos nas acessibilidades marítimas e rodoviárias e nas infraestruturas do porto, como o aprofundamento do canal de acesso, o reforço do molhe norte, a nova doca seca, os acessos rodoviários, bem como a dinamização de novos serviços que se encontram em reflexão, como o Ro-Ro, que serão estímulos importantes para o posicionamento estratégico do porto. A este plano de investimentos, junta-se a projeção que o acolhimento de grandes projetos relacionados com a inovação e sustentabilidade vai atribuindo, promovendo a fixação de novas empresas na região, o que abre espaço para garantir que o Porto de Viana do Castelo continue a crescer e que seja cada vez mais competitivo.
Estão previstas a incorporação do caminho-de-ferro no Porto de Viana do Castelo, como modo de transporte alternativo ao rodoviário?
A incorporação da ferrovia no Porto de Viana do Castelo é um assunto que está na esfera de avaliação do ecosistema portuário, em que serão os estudos e a concertação com a estratégia nacional para o setor, que temos vindo a promover, a encontrar respostas quanto à sua viabilidade. Todos conhecem a aposta que esta administração portuária tem feito na ferrovia, através da intenção de gestão dos terminais ferroviários da Guarda e de Leixões, em concertação com infraestruturas como os portos secos, a exemplo da Guarda, que pretendem, entre outras vantagens, aumentar a quota ferroviária associada aos portos. Em Viana, estamos também sensíveis a essa realidade, conhecendo as dificuldades que estes projetos acarretam, nomeadamente a nível do investimento necessário, mas com o espírito de abertura que este potencial exige. Temos, aliás, uma certeza: se esse caminho for viável e se revelar decisivo para o futuro do porto, vamos bater-nos afincadamente para que seja uma realidade.
Que principais ações está a APDL a adotar ou a planear adotar em relação ao ambiente no Porto de Viana do Castelo?
A estratégia para a descarbonização, transição energética e digitalização que a APDL tem abraçado é transversal a todas as unidades de negócio, incluindo o Porto de Viana do Castelo, pretendendo que os portos possam ser infraestruturas mais sustentáveis e capazes de dar um contributo assinalável para os objetivos que Portugal assumiu junto da União Europeia para a neutralidade carbónica. A nossa sensibilidade para estas questões em Viana do Castelo tem um compromiso forte, visível pela aposta nos projetos ligados às energias renováveis, mas também enquanto realidade nas nossas infraestruturas, promovendo a transferência das fontes de alimentação energética do porto para uma ótica mais verde, cimentando a produção de energia renovável que não responda apenas às necessidades internas, mas sirva também para a comercialização, para além de consolidarmos um caminho de redução das emissões poluentes e descarbonização, como é exemplo a recente medida tomada para a proibição progressiva de circulação de camiões de Euro I a IV na área portuária.
O porto e a cidade de Viana do Castelo, com vista para o Rio Lima e o Oceano Atlântico. (© Porto de Viana do Castelo – APDL).
A APDL está a trabalhar num modelo de porta inteligente e digital para Viana do Castelo e no seu desenvolvimento futuro? Existem projetos conjuntos ou interdependentes com a cidade nesse sentido?
Queremos um porto cada vez mais digital e inteligente e esse caminho terá de ser feito em sintonia com a cidade, num esforço conjunto que mobilize a comunidade e seja capaz de retirar o máximo de benefícios. Qualquer passo que possamos dar neste sentido produzirá resultados imediatos nas empresas e indústria, enquanto principais clientes do porto, pelo que é indissociável pensar em projetos isolados. Para além dos equipamentos e novas infraestruturas que estamos a desenvolver e que vão responder à região, como o Data Center TIER III, preparamo-nos para arrancar com a JUL em Viana, sendo o primeiro porto do universo APDL a fazê-lo, que possibilitará a integração de sistemas e processos e representará um conjunto de externalidades positivas para a operacionalidade do porto e da atividade dos nossos clientes. Este esforço vem sendo acompanhado pela modernização dos equipamentos e automatização dos terminais, recorrendo a material inovador e mais moderno, que trará resultados a curto, médio e longo prazo.
A excelente localização geográfica e as condições de Viana do Castelo para o desenvolvimento da náutica de recreio são conhecidas, o que lhe confere um enorme potencial.
Qual o papel dessa atividade nas relações porto-cidade?
Que projectos prevê a APDL para promover esta actividade?
A náutica de recreio tem uma relação particular com a cidade e a região, pelo que estamos a encontrar as melhores soluções, em conjunto com o Município, para garantir que esta atividade encontra as melhores condições para o seu desenvolvimento.
A Marina em Viana do Castelo. (© APDL – Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo).
Sem dúvida, a proximidade e o enorme potencial dos portos de Leixões e Vigo para o tráfego de cruzeiros, podem reduzir as possibilidades de Viana do Castelo para este tráfego, mas ninguém duvida da grande atracção turística da cidade de Viana e arredores.
Considera que existem possibilidades de promover com sucesso o tráfego de cruzeiros com características adequadas às condições do porto e da cidade? Quais seriam, no seu caso?
Essas sinergias são, de facto, compatíveis e podem ser fatores de estímulo à promoção de novas atividades no Porto de Viana do Castelo. O potencial turístico é grande e esse é um cenário que está a ser estudado, tendo havido já contactos nesse sentido, que contaram com total abertura desta administração portuária, nomeadamente na disponibilidade para o investimento necessário para criar condições de viabilização dessa intenção.
O Porto de Viana do Castelo possui importantes enclaves industriais incorporados na sua área de serviço: Estaleiros Navais de Viana do Castelo, ENERCON, ENERCON, WINDFLOAT-Oceanwinds, principalmente…
Como você avalia, do lado do porto, a presença dessas importantes indústrias na área portuária?
A presença dessas indústrias é motivo de orgulho para a APDL, que assume essa marca distintiva com total satisfação. Contar com estas empresas/projetos representa não só o compromisso que a APDL abraça com a sustentabilidade, como significa a capacidade de inovação no setor, com potencialidades únicas, como o trabalho que é desenvolvido nos Estaleiros Navais. Estas indústrias estão em constante crescimento e o porto cresce em conjunto, captando desta forma novas sinergias para a região e afirmando a infraestrutura portuária pela sua relevância no contexto nacional e internacional.
O porto e a cidade de Viana do Castelo, com vista para o Rio Lima e o Oceano Atlântico. (© Porto de Viana do Castelo – APDL).
Como avalia as atuais relações entre o porto e o Município de Viana do Castelo?
A relação entre o porto e a cidade é conhecida e reconhecida pela sua proximidade, cooperação mútua e pela caraterização identitária, permitindo criar uma simbiose que se tem revelado fundamental na concertação de posições e na resposta aos desafíos que vão aparecendo ao longo dos anos. A capacidade de envolvência em projetos comuns ou de colaboração nos projetos de cada entidade é realmente interesante e tem facilitado processos diversos, como é exemplo a transferência de competências que vão sendo promovidas e que resultam na otimização das diversas ações.
Existem mecanismos de coordenação/diálogo estabelecidos entre ambas as instituições? Sistemático e proativo ou, melhor, pontual e reativo? Que avaliação você faz deles?
A relação entre ambas as entidades é proativa e sistemática, numa base de cooperação estreita e conjunta, que possibilita a partilha sistemática de projetos, vontades e de uma ambição renovada de crescer em conjunto.
Visão geral da zona ribeirinha, do porto e da cidade de Viana do Castelo. (© APDL – Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo).
Existem serviços e/ou instalações compartilhadas entre o porto e a cidade? Quais são? Qual é o seu nível de interação? Considera o seu funcionamento satisfatório?
Todas as infraestruturas portuárias em Viana estão ao serviço da comunidade, nas suas diversas funcionalidades, num processo de interação que tem corrido com toda a normalidade ao longo dos anos. Da mesma forma que o Porto de Viana do Castelo tem contado com toda a cooperação por parte do Município, pelo que só podemos considerar muito positiva a relação entre ambos, do ponto de vista das apetências portuárias mas também da coordenação de outros serviços de interesse para a comunidade, como a proteção civil.
Existem acordos e/ou ações desenvolvidas entre a APDL e a Câmara de Viana do Castelo para melhorar a sustentabilidade ambiental, mitigando os impactos da atividade portuária, caso existam, sem comprometer a sua atividade e desenvolvimento?
A integração das empresas ligadas à sustentabilidade, bem como os projetos nesse âmbito, estão concertados entre a APDL e o Município de Viana do Castelo, contando com a iniciativa conjunta para o sucesso da sua implementação.
Quais considera serem os maiores desafios que o porto e a cidade de Viana do Castelo irão enfrentar num futuro próximo?
Os desafios que o porto e a cidade enfrentarão nos próximos anos serão, entre outros, de natureza ambiental, num desígnio que atravessa e é comum a todos os setores de atividade, pelo que a opção pelo compromisso com os projetos que vimos apresentando são o garante do sucesso daquilo que nos propomos executar.
IMAGEM INICIAL | A zona industrial do porto de Viana do Castelo. (© APDL – Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo).